sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Arne Jacobsen




Arne Jacobsen (1902-1971), nasceu em Copenhagen, Dinamarca, e notabilizou-se como arquiteto , decorador, professor, designer de móveis, têxtil e de cerâmicas.


Mesmo quando criança ajudava na decoração da casa, percebendo alguns exageros dos pais, pintava de branco os papéis de parede do próprio quarto.
Inicialmente queria ser pintor, porém seu pai achou a carreira de arquiteto uma escolha mais sensata e promissora.


Começou a trabalhar como pedreiro, acabando por se formar como arquiteto em 1927 na Academia Real de Artes de Copenhagen, onde também foi professor a partir de 1956. De 1927 a 1930 trabalhou com o arquiteto Poul Holsoe, a partir desta data abriu seu atelier.


Em 1951 criou a cadeira Ant, e em 1955 a Série 7, que vieram a se tornar umas das cadeiras de maior sucesso comercial do mundo. Seu projetos mais conhecidos são o St Catherine's College, em Oxford, e o Hotel Royal SAS de Copenhagen para o qual desenhou a cadeira Egg, em 1957, considerada um ícone do design mundial. O produto recebeu esse nome por seu corte volumétrico, parecido com um ovo.


Esse arquiteto detalhista, foi o primeiro a introduzir os conceitos do modernismo na Dinamarca, iniciando sua aplicação na indústria de móveis.
Assumindo a natureza como fonte de inspiração, Jacobsen conciliou simplicidade, funcionalismo, elegância e conforto nos produtos que assinou.


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Marcel Duchamp

Marcel Duchamp foi um artista que questionou através de seu trabalho o que é uma obra de arte e propôs um novo método para a sua realização: partindo de idéias, ao invés de partir de assuntos do cotidiano.
O fato é que Duchamp nunca foi um artista que atendia às expectativas da época.Começou a produzir no começo do século XX, e com o passar do tempo sua obra adquiriu características irônicas e contestadoras.
Tendo começado sua carreira como pintor, ele realizou obras que tinham características impressionistas, expressionistas e cubistas.




A obra de Duchamp conservou esse caráter questionador e insatisfeito com os padrões até o ponto em que Duchamp destruiu os padrões existentes até então. Ele fez um tipo de arte que não se enquadrava em nenhuma categoria. Os ready mades não são pintura, gravura e não são esculturas já que ele nem sequer os fez. Com esse ato, de designar um objeto fabricado em série como obra de arte, Duchamp expandiu os horizontes da arte contemporânea. Como disse Luiz Camillo Osório, professor de Estética e História da Arte na UFRJ, do Renascimento até Picasso as transformações artísticas se deram no interior de uma linguagem pictórica, de uma concepção histórica da forma e do objeto artístico. E a partir de Duchamp essa trajetória se alterou e tomou rumos que mudaram completamente a concepção de arte atual.



Os ready mades se tornaram o elemento de destaque da produção de Duchamp. Entre os mais famosos e irônicos, podemos citar a obra L.H.O.O.Q. (sigla que, lida em francês, assemelha-se ao som da frase “Elle a chaud au cul”, que, traduzida para o português, significa “Ela tem fogo no rabo”), que é uma reprodução da Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci, com um bigodinho.




o foco da criação artística da sociedade e seus problemas ou da representação fiel do modelo e coloca em questão o ato artístico.




De fato Duchamp tinha suas próprias questões, como o estudo dos problemas óticos. O estudo do olhar sobre a arte interessou muito a Duchamp, que se opunha àquilo que ele chamava de “arte retiniana”, ou seja, que agrada à vista, que foi feita para não incomodar, para satisfazer. Nesse sentido Duchamp o esforço de Duchamp era no sentido oposto, de levar o público a refletir a partir da confrontação com algo novo e inesperado. O objeto que era a obra de arte não tinha o propósito de ser alvo de uma contemplação, admiração, ele devia levar a uma reflexão, e essa reflexão era o objetivo da obra.



A base teórica do trabalho de Duchamp influenciou as gerações que o seguiram e foram fundamentais para a trajetória que a arte contemporânea seguiu, tornando-se propositiva e questionadora.
Movimentos artísticos como o Dadaísmo, o Surrealismo, o Expressionismo Abstrato e a Arte Conceitual foram muito influenciados por Duchamp. André Breton, artista surrealista, por várias vezes tentou fazer com que Duchamp aderisse à causa do movimento surrealista, Tristan Tzara, um dos responsáveis pelo Dadaísmo, também reconheceu na obra de Duchamp uma precursora.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Marcelo Rosenbaum



O arquiteto Marcelo Rosenbaum está acostumado a bolar soluções criativas para casas populares no quadro "Lar Doce Lar", no programa "Caldeirão do Huck", que o tornou conhecido do grande público.

Atrás das câmeras, o paulista de 38 anos pensa ambientes modernos para restaurantes, atende a clientes em suas casas e ainda planeja uma linha de móveis para a Tok&Stok, além de cultivar o sonho de trabalhar para a rede Casas Bahia.

Cor
"A cor vai muito da personalidade de cada pessoa, não dá para indicar uma só. Mas colocar cor em uma parede é legal. Atrás do sofá, por exemplo, já muda muito."


Memorabilia
"Trazer elementos da memória da infância para a casa é primordial. Uma estátua que tinha na casa da sua mãe, por exemplo, ou um bibelô. Um troféu, se você fez natação. É algo para colocar na sala e que fará com que as pessoas que entrem saibam quem mora lá. A casa tem de transmitir a alma de quem vive naquele espaço."

Conforto
"Se você gosta de televisão, é legal investir em um espaço em que olhe a tela realmente de frente. Sempre repito que tem de pensar neste conforto. Fico impressionado como as pessoas vêem TV de lado."

Iluminação
"Luz fria na casa é muito desconfortável. Se for deixar luz fluorescente, prefira as de dia, que tem uma cor mais amarelada. Usar luz indireta, como em um abajur, é algo bacana também. Não é bom deixar a luz chapada de cima, melhor trabalhar com luz cenográfica. Isso dá muito conforto à sala, principalmente à noite."

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Design Sustentavel


Ambiente com revestimento banana plac - Campinas Decor - melhor ambiente sustentavel


Restos de Tecido

Quantos de nós nos questionamos sobre a origem da maioria dos objectos de design que utilizamos no dia-a-dia, sobre a proveniência dos materiais e o seu potencial de reutilização? Serão com certeza muitos os que têm essas preocupações em mente, dada a crescente resposta da indústria do design na valorização de uma tendência que alia a vertente estética e funcional das criações a uma produção de baixo impacto ambiental.



Palitos de churrasco


Favela- Irmão Campana

É neste contexto ecológico que designers de todo o mundo se têm empenhado em criar peças a partir de materiais 100% recicláveis, ou de origem orgânica cuja concepção e transformação são conseguidas sem recorrer a qualquer composto químico com implicações negativas para o ambiente.

Feita de Fibra de Banana by Cristian Ulmann


Café Nextel

Saiba que:
**São desperdiçados cerca de 2.000 litros de água para produzir uma quantidade de tecido suficiente para revestir um sofá de médias dimensões;

**Se colocar uma lâmpada economizadora no seu candeeiro da sala pode gastar menos de 80 % de energia proporcionando uma iluminação tão eficaz como a que é produzida por uma lâmpada incandescente, e com a vantagem adicional destas lâmpadas de nova geração durarem seis a 15 vezes mais;


Garrafa Pet




**Se basear o projecto de iluminação que pensou para a sua casa, ou para o seu escritório, na tecnologia led, vai ter um novo leque de oportunidades à escolha, já que esta técnica permite que se desenhem lâmpadas de quase todos os formatos e cores;
**Em relação aos gastos, um led dura cerca de 50.000 horas e tem um baixo consumo. O mesmo quer dizer que uma lâmpada que esteja ligada 10 horas por dia pode durar até 30 anos, além de ser uma fonte de iluminação livre de mercúrio e por isso com menos riscos ambientais;


Luminaria economica!


Madeira de reflorestamento

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Karim Rashid





Com mais de 3000 designs em produção e 300 prêmios, o designer egípcio Karim Rashid é um dos designers mais consagradas de sua geração, a diversidade de sua produção permite uma mistura de idéias, materiais, atitudes, estéticas e topologias; cruzando fronteiras e expandindo horizontes. De acordo com o designer, esta nova era tecnológica tem nos mostrado uma linguagem inspirada pelo digital no domínio da arte feita à mão.







“o mundo digital também tem nos proporcionado com novas formas e cores capazes de nos aliviar e inspirar mais do que formas antiquadas de ornamentação, escultura, estilos e derivativos do passado. Ferramentas tecnológicas me inspiram a criar formas sensuais, humanas, evocativas e esculturais, mas através de modelos que historicamente seriam impossíveis de criar.”







Atualmente, a equipe de Karim Rashid trabalha em 50 projetos simultaneamente, e atua em 35 diferentes países, sendo um deles o Brasil. Suas obras fazem parte de importante coleções como o MoMA em Nova York e Centre Pompidou em Paris. Recentemente teve uma retrospectiva de seu trabalho no Instituto Tomie Ohtake em São Paulo e foi curador da exposição “Totally Rad: Karim Rashid does Radiators for the Museum of Art and Design in New York City.”








Karim Rashid fará um “talk” no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo este mes. O personalíssimo Karim Rashid já visitou o Brasil algumas vezes, no entanto, um panorama da sua obra, que mostra o porquê ele se tornou o grande nome do design do século XXI, não é muito conhecido pelo público brasileiro. Agora, por conta desta iniciativa, apresenta uma grande exposição do mestre internacional, com montagem especialmente desenhada por Karim.